quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Um Mundo (Im)Perfeito.

Para a sua escuridão ofereça a luz
Sinta a capacidade de voar
Asas a sua imaginação
Ela irá te carregar
Em um mundo de fundo branco
Cria-se a neblina
Que poderá me enganar
Não deixa-me enxergar
Me protege


Construa as primeiras formas
Enormes e pequenas
Só aqui poderiam estar
Parte de minhas memórias
Em um mundo em branco
Sem meus sentimentos
Prontos para se quebrarem
Sem a dor poder me tocar


Não soluciono minha vida
Você aprende apenas há ignorar
O que adianta as lágrimas
Sem ninguém nem te olha?


Me tranque nesse mundo falso
Aqui crio meus prazeres
Com minha própria imagem
Flutuo por todo esse mundo
Sem funcionalidade
Não quero voltar


Porque sempre lembrar
Me faz desmoronar?
Por que minhas criações estão com rachaduras?
A falsidade, ignorância
Promessas
Sangue que começa a tingir
Minha tela branca perfeita


Porque promete, se sabe que pode mudar
Seria menos doloroso?
Se deis do começo me força-se a não acreditar?
Canso, Choro, vendo meu mundo desabar
Não poderia acreditar
Não poderia ficar
Tudo está há sangrar


Fim do mundo perfeito
Onde a realidade não poderia me perturbar
Me mal tratar


Lembrar que minha felicidade é sonhar
Mas que sempre acaba
E tenho que acordar.

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