domingo, 18 de setembro de 2011

Uma História para você. Parte.III


3º Parte: Passo importante. Cuidado pra não cair...

            Agora já caminhando em meio ao nada, três dias faziam já que havia feito sua última parada, sua última conversa sua ótima refeição e descanso. O mal de se caminhar sem essas coisas é a possibilidade de se enlouquecer, mesmo os homens de mente mais forte depois de certo tempo começam a imaginar cidades, refeições e até umas putas para sua diversão até a hora de se matar de algum modo idiota no deserto imaginando que está se salvando.
            Suas caminhadas eram banhadas com águas passadas, lembranças nas quais se apegará para não se esquecer de quem era e que não poderia deixar a loucura lhe alcançar para morrer agora, ainda mais de modo imbecil e desajeitado. A noite caiu e logo ele se via tão cansado que não agüentava mais prosseguir, caiu em meio às areias do deserto e antes de perder a consciência viu algo ou alguém se aproximando, mas a vista sem foco logo se apagou sem revelar nada do que acontecerá exatamente naquele momento.
            Seu desmaio foi consolado por sonhos talvez com alguma importância ou porcentagem de realidade, mas também com devaneios e insanidades impossíveis de se compreender. Viu-se certo momento em meio a uma cidade enorme e muito bela que perante seus olhos desmoronou e queimou e ele ali assistia as pessoas correrem em desespero algumas passavam em chamas, prédios caiam e carros explodiam um desastre horrível e quando fechou seus olhos numa piscada rápida abriu com um campo florido a sua frente, no meio viu um brilho interessante muito intenso Escarlate e quando se dirigia aquele brilho conforme chegava perto suas imagens se misturavam com outras sem sentido com pessoas falando em um lugar estranho, até que essa outra imagem o dominou e o campo sumiu, percebeu que havia acordado em um lugar diferente e com aquele suposto homem a sua frente rodeado por várias pessoas. Crianças, mulheres, idosas, idosos e outros homens o olhavam como uma aberração. Ao perceberem que havia acordado o homem que supostamente o achou no deserto lhe dirigiu a palavra primeiro:
            - Ei!  - Com um sorriso desprezível - Não é que ainda possui vida nesse corpo que quase fica para apodrecer no deserto como comida dos animais.
            Ele puxou o fôlego e responde:
            - Sim, não sei se é vida acho que podemos dizer que é mais potencial para não desistir ou me entregar facilmente.
            O Homem da uma risada:
            -Muito bom muito bom, o deserto não lhe tirou o humor não é forasteiro? Desculpe a falta de educação, meu nome é Morgan o comandante da nossa comunidade de bandidos e o seu?
            -Não tem importância meu nome há muito tempo.
            Com a cara séria:
            -Mas sabe que é faltar com a educação não se apresentar depois do primeiro te lo feito correto?
            -Sabe que não pedi que o fize-se. Correto? – com o olhar sério como se desafiando ele, esperando ansioso para ver sua reação a sua resposta.
            O bandido manteve o olhar firme por uns 5 minutos sem falar nada, depois seu rosto sério se retorceu em um sorriso:
            -Está certo, não pediu mesmo não é?
            -Com certeza não... Mas já que me tirou do deserto é justo que eu fale, afinal parece que da importância a algo assim certo?
            -Um pouco acho... Por favor, divida seu nome conosco.
            Com um suspiro ele revela:
            -Meu nome é Loki
            O homem para por um momento e depois prossegue:
            -Loki? Hum, interessante... – depois de uma breve pausa – Gostei do nome, uma pena que não passará desse lugar amigo sabe, você não tinha nada para nós e isso me irrita profundamente, raramente alguém vem para esses lados então os que vêm esperamos que no mínimo trouxessem algo para tributo, mas você não trouxe nada além de você mesmo, então te ajudaremos a pagar seu tributo com sua própria pele e não precisa agradecer, fazemos de bom gosto.
            Ele ficou encarando seriamente o homem até o fim desse papo imbecil e tudo que pensava naquele momento e como fora parar na mão de idiotas assim tão facilmente, deveria estar muito cansado mesmo, o homem ainda continuou falando:
            -Mas vamos te dar um tempo ai pra pensar em todas as rezas que quer fazer, último pedido e tudo mais, pode se despedir do mundo sem problemas e até mais tarde forasteiro... Ah, desculpe! – com um sorriso zombador - Loki.
            Quando Morgan saiu do aposento, ele deu uma boa olhada em volta e percebeu ser apenas um tipo de solitária bem suja e nojenta, perfeita para enlouquecer qualquer pessoa que fosse contra as regras impostas pelos guardas ou pelo governo. Depois de um tempo pensando em como poderia se livrar daquilo percebeu que não havia como, não pelo menos naquele momento naquele estado.
            Certo momento ele ouviu uma voz de alguém gritando, parecia vir do lado dele, talvez na solitária vizinha algo do tipo, quando foi se aproximando da parede percebeu um buraco que ligava as duas celas olhou e viu um homem de camisa branca rasgada, e uma calça Jeans já desgastada pelo tempo de uso, cabelos escuros de comprimento mediano, rosto cheio de ferimentos, e olhos cor de mel bem claros, possuía as duas orelhas furadas. O sujeito logo que percebeu que o olhavam chegou perto do buraco falando:
            -Olha só! Possuo um vizinho tão ferrado quanto eu finalmente, estava começando a pensa que a vida tava sorteando todas as cartas de azar pra mim.
            Loki:
            -Quem é você homem  dono do azar?
            - Me chamam de Myle estranho, o homem sem destino ou salvação sou apenas um azarado.
            - Como veio parar aqui?
            -Ah sabe... - da uma risadinha – Esses caras não tem muito senso de humor, imagine que só porque roubei um pouco da comida, dormi com uma das mulheres daqui e estava roubando água e camelos eles se irritaram comigo e me prenderam. Será que eles nunca foram informados que ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão? Ainda estou no prazo do meu perdão cadê ele? Cadê minha liberdade?
            -Ladrões nos roubam tudo, até mesmo a liberdade. Mas você não parece muito melhor que eles.
            -Não! Eu sou sim. – Com um olhar triste - Só roubei porque precisava e só dormi com a mulher por que... – Com o rosto envergonhado - Tava precisando...
            Loki deu uma risada olhou a sinceridade nos olhos do rapaz que parecia ser bem novo, no máximo 20 anos e percebeu que realmente tudo que fez parecia ter sido por necessidade já que se via que sofrerá bastante mesmo antes de ser preso provavelmente por seu estado.
            -Bem, acredito em você rapaz.
            -Pena que agora é tarde e pelo o que ouvi eu e você estamos no mesmo barco afundando né?
            Loki com um olhar sério:
            -Eu não vou morrer aqui, devo continuar minha caminhada logo
            -Pra onde vai?
            -Não sei, para onde eu tiver que ir.
            -Você ainda tem esperança de sair daqui?
            -Não tenho esperança, isso é coisa de pessoas que acreditam que seu destino e escrito por uma força maior, e esperança não passa de um apelo para que essa força não encerre seu destino logo. – distancia o olhar – Eu acredito que criamos nosso próprio destino e por isso tenho consciência que o destino que criei pra mim e maior do que essa cela imunda e ainda tenho muito do que passar fora daqui, isso não é o fim ainda.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

História com um amigo


Essa História foi pensada por um amigo e redigida por mim, estou postando para divulgação espero que curtam e não possui relação com minha história, que irei dar continuidade logo...

Intro: Mortos, Assassinos e Biscoitos com Leite.



Nome: ???
Codinome: Loki
Altura: 1,70 
Peso: 64 Kilos
Fobias: Catoptrophobia [Espelhos], Elurophobia [Gatos], Gynophobia [Mulheres] e Scolionophobia [Escola]
Habilidades: Desempenho de luta mediano.
                      Ótimo desempenho com armas de fogo.
                      Furtivo, criativo e impiedoso.

Últimas considerações:
        
Não se sabe muito sobre seu passado, só se sabe que o individuo tem sérios problemas psicológicos e personalidade sádica. Foi encontrado em meio há uma guerra entre facções como único sobrevivente sem pertencer a nenhum dos lados. Alguns do comando crêem que ele matou a todos.

Aqui está parte do interrogatório redigido:

Comando: Qual é o seu nome?
???: Eu não sei, pergunte para meus país – com um tom sarcástico.
Comando: E quem são seus pais?
???:  Ta ai uma boa pergunta – com um sorriso irônico.
Comando: Então como devo me dirigir a você?
???: Alguns me chamam de Loki, e eu nem sei por quê...
Comando: E então Loki, me explique o que houve nas cidades baixas?
Loki: Nada demais, – com sarcasmo prossegui – apenas um desentendimento.
Comando: Mas estão todos mortos. Você justifica isso apenas por desentendimentos?
Loki: Estranho... – Após uma breve pausa - Imaginei que vocês da Corporação Kastel não se importassem com os ferrados.
Comando: Isso não justifica os seus atos e nós estamos fazendo o melhor para as pessoas não importando sua classe.
Loki rindo insanamente: Doutor, você pode enganar os engomadinhos ou riquinhos de Heaven. Mas eu vivi a maior parte da minha vida naquele inferno e lá não existe justificativas para nada, é apenas sobrevivência nada mais importa. – Com o olhar baixo – Mas então diz ai, vocês vão me prender? Me matar? Os dois?
Comando: nós pensamos que você se encaixaria perfeitamente em um dos nossos esquadrões.
Loki: Essa é boa, os porcos nobres querendo o apoio de um psicopata da rale, que dizer que sempre que eu matar eu vou ganhar um agrado? Um biscoitinho dos nobres?
Comando: Não faça comentários inúteis, o fato e sério. É uma chance sua de recuperação e absolvição dos seus crimes, eu notei que você não tem medo da morte, mas temos um lugar especial para você testar até onde vai sua coragem. O Purgatório.
Loki: ...
Comando: Parece que agora você está sério. Então qual é a sua resposta?
Loki: Que se foda.   

Fim do Interrogatório.

Resposta do comando: INDIVIDUO APROVADO!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Uma História para Você. Parte.II


2º Parte: Fatos Importantes. Sei lá, você acha?

            Caminhando por mais um tempo em meio ao nada ele logo seria obrigado a mais uma parada, a menos se tive se a vontade de morrer no meio de seu caminho. Avistou uma pequena cidade da qual pensará ser uma miragem no primeiro momento, mas logo percebeu que estava salvo, mas que não poderia ficar por muito tempo, era importante passar apenas como uma pessoa sem importância, sem amizades, sem amores, sem se apegar a nada ou criar uma esperança de lar.
            Ao chegar ainda durante o dia percebeu ser uma cidade bem calma, parecia acolhedora, isso de principio o incomodou, mas apenas se transformaria em lar se assim permiti-se, era só manter suas metas firmes e nada aconteceria de mais.
            Caminhando percebeu uma senhora que estava sentada numa cadeira perto a porta de uma loja, ia passando quando de repente a senhora o chamou:
            -Ei você! Você vem da onde? Parece cansado, não quer descansar um pouco?
            Aquilo era tudo que ele precisava no momento, descansar:
            -Eu gostaria muito... Mas não possuo dinheiro nem nada de valor que possa oferecer em troca.
            -Não precisa, não pediria nunca algo de um viajante como você, estaria me aproveitando de um quase moribundo. Só sente-se aqui nessa cadeira ao meu lado, te trago algo para beber e para comer e depois conversamos, que tal?
            Com uma cara de estranhamento o homem logo aceitou com um sorriso amigável e um sinal de positivo com a cabeça, ela não parecia perigosa. A mulher lhe trouxe um copo de água e um prato de comida considerado básico, mas ótimo, Carne, arroz e uma alface inundados por um delicioso molho logo depois de terminar de comer e de beber a mulher lhe buscou mais um copo d’água e começaram a conversa:
            -Agora me diga homem, de onde você vem? Como veio parar nessa cidade tão distante de tudo?
            -Minha Senhora. Sou de bem longe daqui caminho há muito tempo e sem uma trilha exata, o destino me trouxe aqui, acho que foi o modo dele me salvar da morte não iria aguentar mais um dia de caminhada se não fosse salvo por você agora, muito obrigado, como posso lhe agradecer?
            -Relaxe meu bom homem não é necessário, sua atenção já vale muito para mim afinal sou considerada uma velha chata aqui, há muito tempo ninguém senta e conversa comigo muito raramente me tratam tão bem assim.
            O homem bebe a água e parece muito aliviado:
            -Água... Há muito tempo que não a bebo. Anda muito difícil de achá-la, a última vez que bebi água estava em casa e ouvia as lendas contadas por um senhor um velho amigo perto de um riacho aonde adorava ir bebê-la e me refrescar, há muito tempo isso mais até do que posso me lembrar...
            -Lendas? Quais lendas você escutava forasteiro? Adoro lendas, mas por aqui não temos muitas, nos chega tão poucas histórias para crianças e quase nenhuma lenda do nosso querido mundo desconhecido.
            O Homem surpreso por alguém não conhecer nenhuma das velhas lendas, da mais um gole e fala:
            -Bem são muitas e não posso me demorar aqui, mas irei contar uma em agradecimento a sua recepção a um estranho como eu. Certa vez me contaram sobre a lenda do fim do mundo, você a conhece?
            -Não, mas parece bem interessante, pode me contar?
            O homem logo após o último gole começa a história:
            “Há muito tempo com a criação de nosso mundo os deuses se viram pela primeira vez cansados pelo esforço causado para se obter toda a vida da terra e manter todo o seu equilíbrio, mas havia um problema. Muitas coisas precisavam ser escondidas dos humanos, e entre eles o fato que a terra não havia sido terminada, e eles não poderiam continuar exaustos como estavam. Dizem que foi intencionalmente que essa lenda foi espalhada com um leve empurrão dos próprios para que os humanos soubessem sobre a existência do fim do mundo onde eles guardaram todos os segredos proibidos aos humanos, não temos permissão de ir lá. O ato de chegar ao fim do mundo seria punido com o encontro com a própria mensageira da morte, cara a cara com o insolente. Para alguns isso é bobagem e o mundo não pode estar incompleto, não acreditam ser possível os Deuses não terem capacidade de algo ou muito menos que se cansem. Para outros é impossível se alcançar o fim do mundo, mas todos tem em comum o medo de pisar no território proibido pelos deuses.”
            Ao terminar percebeu que a senhora estava com uma cara de espanto, mas logo esse rosto se retorceu em um sorriso:
            -Incrível, ainda bem que me contou não? Não quero nem por acidente desobedecer aos deuses. Não devemos desobedecer eles, não acha?
            O homem da uma leve risada:
            -É uma lenda, pode ser inventada, nunca se sabe. Mas do jeito que vou, posso acabar desobedecendo algumas regras.
            -Você não teme a revolta dos deuses? Não teme chegar ao fim do mundo, e acabar se arrependendo amargamente por não ter a chance de voltar para casa?
            O homem se levanta, desce as pequenas escadas a frente e se virá para a velha para revelar suas últimas palavras que seriam guardadas por ela durante muito tempo naquele lugar:
            -Não importa se tenho medo de algo, o que importa e que nesse momento não tenho motivos para voltar pra casa se é que ainda possuo uma em algum lugar. E no fim, a ira dos Deuses não é a pior coisa que pode nos acontecer no mundo afinal temos consciência dessa ira caso quebremos alguma dessas regras propostas por ele. Nunca ouviu falar que os piores golpes são aqueles que vêm quando não esperamos? Esses realmente são os piores e os que mais doem na alma, aqueles que não sabemos nem quando chega, nem por qual motivo os sofremos.
            Com um sorriso de despedida ele da às costas e vai embora. A senhora o olhou vagar pela estrada a fora impressionada com essa breve visita daquele homem estranho e misterioso. Ficava imaginando se ele ficaria apenas vagando pelo mundo, se não se prenderia a nenhum lugar até a hora de morrer no caminho. Então ela parou riu e pensou:
            “Não, com certeza ele vai viver muita coisa, vai parar em alguns lugares e chegará ao fim do mundo se assim ele desejar, ele possui potencial não sei se devo ficar feliz por isso ou triste por seu destino.” 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Uma História para Você. Parte.I

Continuação da minha nova história. Espero que curtam.

1º Parte: Um passado que não abandona...

           Em uma velha e pequena cidade bem longe da agitação, um homem andava pelas ruas escuras e apenas iluminadas pelas lâmpadas e a luz do Luar. Estava de passagem pelo jeito, como quem não queria nada dali, deveria ter um destino muito mais interessante, mas ao ver a última placa acesa onde estava escrito “Bar”, pensou que poderia dar uma pequena paradinha sem problemas.
            Ao entrar percebeu dois homens sentados perto da porta que o encararam como se ele não presta-se, uma senhora um pouco mais distante mais ao fundo do bar, ela nem se importou com a entrada dele. Havia também uma mulher atendendo no balcão, e mais dois caras jogando cartas próximo ao balcão. Caminhou até a banqueta do bar e ao sentar logo falou:
            -Quanto é uma cerveja, bem gelada?
            A mulher olhou para ele:
            -A caneca está 10 moedas, quer uma?
            O homem parou pensativo, com uma cara de triste:
            -Droga, só tenho 5 moedas... Mas que tal fazer mos assim, eu sei que aquela mulher do canto irá se levantar daqui a pouco e paquerar um daqueles caras mal perto da porta, se eu acertar você me da uma caneca de graça?
            A mulher o olhou com cara de espanto, mas achou engraçado ele bancar uma de vidente apenas por uma cerveja, e logo concordou. Depois de 5 minutos a mulher se levantou e caminhou em direção a mesa dos caras falou em seu ouvido e logo os dois saíram do bar. A Mulher ficou pasma, como aquele cara poderia saber que isso iria acontecer.
            -Isso não é possível, como você adivinhou?
            Ele sorri:
            -Instinto, se aprende depois de se ver essas cenas se repetirem milhares e milhares de vezes em sua viagem.
            A mulher sorri e entrega a caneca cheia. O homem olhou tão maravilhado para ela e bebeu com tanto gosto:
            -O que houve? Quanto tempo que você não vê ou bebe uma dessas?
            -Muito tempo, muito tempo mesmo. Mas ainda é tão boa quanto me lembrava.
            Eles conversaram por muito tempo, até que então o homem se levanta:
            -Preciso ir agora, continuar meu caminho.
            -Porque não descansa um pouco nessa cidade? Você parece bem cansado.
            -Realmente estou, mas não sei se você percebeu que não tenho dinheiro nem pra uma simples cerveja. A menos que uma bela dama como você queira a companhia de um viajante sem nada de especial, eu não teria como permanecer nessa cidade nem por mais 5 minutos.
            Quando estava quase saindo do bar a mulher grita:
            -Espera! –Com o rosto envergonhado- Eu adoraria sua companhia com certeza.
            Aquela noite seria especial para os dois, eles se olharam, beijaram e acariciaram a noite toda. Logo o dia iria amanhecer, mas isso não importava para eles, estavam satisfeitos como a muito tempo não ficavam. Mas logo ele se levantou enquanto ela dormia com um rosto lindo e angelical, descansando e escreveu um bilhete, ficou olhando para ela durante uns 15 minutos maravilhado com sua beleza perante a luz do Sol. Depois deixou o bilhete debaixo de sua mão que antes o abraçava e se retirou para seu caminho. Sentiriam saudade um do outro, mas ele tinha seu destino melhor evitar despedidas, afinal nunca se sabe nesse mundo talvez ele volta se a ver ela e aquilo não fosse o fim.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Uma História para Você.

  Pois é, eu voltei, os planos são voltar a postar aqui tanto os poemas quanto essa nova história e continuar a antiga história. Vamos ver no que vai dar...

Intro: Quem? Ele?

            Ali se encontrava um homem em ruínas, mas esse não se renderia a nada, nem a ele mesmo. Largado num canto escuro do bar as pessoas o olhavam como um estranho, talvez algumas tentassem imaginar sua história de vida, sentiriam pena, ou raiva, talvez apenas a velha vontade de bater em um bêbado do bar, largado e sozinho.
            No momento que se levantou e foi saindo Três caras o seguiram, acho que imaginavam apenas se divertir por mais uma noite, com mais uma vitória garantida... Não dessa vez...
            -Ei você ai, lobo solitário. Hoje é seu dia de azar, achou animais mais fortes que adoram uma boa briga.
            Ele sem se virar respondeu:
            -Talvez fosse o destino, porque mesmo tentando viver minha vida, ainda atraio a atenção de animais imbecis como vocês, acho que é um modo de o destino falar que não posso me distrair nunca. Os piores golpes vêm quando não esperamos sabe?
            -Não faço idéia do que você quer dizer cara, mas sei que você vai dançar hoje.
            Com um leve sorriso:
            -Adoro dançar, mas gosto ainda mais de ver macaquinhos treinados quebrarem a cara e dançarem no meu lugar.