sexta-feira, 27 de abril de 2012

Realidade Cruel.

A realidade é cruel e dói
Como uma faca atravessa meu crânio excluindo meus sonhos
Desista é a palavra que mais ronda pelo que sobrou dele
A Palavra que desgraça todas minhas esperanças
Mostre para mim aonde está a felicidade
E quanto tempo pode me garantir que durará?


Seu modo de ver um mundo feliz
Perante meus olhos se congela
Se distancia de minhas mãos
Sem chance de mais um dia positivo
Me prendo ao sorriso falso da risada de todos os dias
Piadas as quais posso lhe demonstrar um pouco de alegria
Sei enganar
Como todas as outras pessoas que participaram da minha vida


A mentira dura pouco
E é renovada todos os dias
Queria te dizer que está tudo bem
Mas pra que mais mentira?


Mostre a sua tristeza ao mundo
Receberá um belo sorriso sincero e feliz
Você espera alguém que diga
Sofra junto a seu novo fracasso
Mas a verdade que mal irá ganhar um abraço
Pessoas se importam mas não sabem o que fazer
E a maioria nem liga para você
Ou o que está passando
Senti o frio? Sua vontade se destruindo?
Sua felicidade foi arrancada antes da facada
E você ainda nem havia percebido
Difícil ser feliz enquanto vive caindo de um abismo
Talvez se agarre a algum lugar no meio da Queda
Mas aproveite bem, pois um hora esse galho se quebra
Volta a cair


Lugar seguro é uma lenda para nos divertir
E esquecermos do sofrimento
Viva a vida
Porque é perda de tempo
Se dedicar a Lamentar

sábado, 7 de abril de 2012

Contos... 2... Parte. I

Lembranças escritas em sangue. Parte. I


   Em uma cidade pequena com poucas pessoas iremos destacar um Homem trabalhador e aparentemente feliz que seguia sua vida calmamente. Esse que era chamado de Larry Harmiton, possuía uma antiga história borrada em sua mente e por isso vivia normalmente sem se importar com o passado, não adiantava perder seu tempo para se lembrar de coisas que não eram importantes. Lembrava de sua família, amigos, as últimas namoradas, tudo que achava importante lembrar.
   Seria tudo normal se não fosse por de repente se deparar com antigas histórias ocorridas em sua cidade que estavam sendo relembradas pelo povo.
   Aparentemente existia uma antiga história de uma criança que nasceu com uma mente perturbada na cidade e que crescerá mostrando ser muito perigosa até mesmo para as pessoas mais próximas. Essa pessoa foi um psicopata muito conhecido apelidado de Monstro Sangrento, mas nunca foi explicado o sumiço desse antigo assassino da cidade, simplesmente sumirá um dia e as mortes pararam.
   Uma história muito estranha que nunca teve uma explicação.
   Certo dia que fazia uma visita a biblioteca da cidade procurando um livro novo para ler se deparou com um grande livro de capa cinza, parecia bem velho e estava empoeirado. Esse livro eram registros de fatos ocorridos na cidade antigamente, vários e vários registros e lá ele encontrou e ao começar a ler percebeu que era exatamente o registro sobre os assassinatos do Monstro Sangrento.
   Mas como nas histórias os registros simplesmente acabavam depois de uma tentativa do assassino que havia falhado. Mas o que assustou Larry e que essa tentativa tinha sido contra seus pais na velha casa onde moravam e que ele se mudará a algum tempo já.
   Aquela noite ele teria que ter explicações sobre aquele fato nunca contado por eles e porque? Chegou a noite e Larry havia ido a casa deles que abriram a porta felizes por estar revendo o Filho.
   - Ei Larry, Filhão! Quanto tempo! - Começou o pai na porta.
   - Tudo bem Pai? Mamãe também está?
   - Sim, entre e vou chamar ela. Já que está aqui essa hora vai Jantar conosco certo?
   - Claro! Preciso conversar com vocês mesmo pode ser durante o Jantar.
   A Mãe feliz também por sua visita o conduziu até a mesa de Jantar e acrescentou um prato para ele. Não enrolou muito tempo e logo começou com as perguntas sobre o acontecido o que provocou espanto em ambos mas principalmente sua mãe que sentiu tontura e foi até a cozinha tomar um remédio.
   - Meu deus! Não pensei que fosse fazer isso com a Mãe.
   - O que esperava Larry? Ela foi a primeira que foi atacada aqui e essa história não é muito boa de se lembrar. Não sei o que poderia te contar além do que já sabe.
   - Alguns detalhes talvez? Você descobriram quem era? Como ele entrou essas coisas sei la.
   - Bem! Nunca foi descoberto sua identidade ele usava uma mascara sempre. Ele provavelmente arrombou a porta dos fundos, mas o que acho incrível foi que o fez sem causar grandes ruídos. A policia quando fez a pericia na casa toda falou que ele não havia deixado nenhum rastro que pude-se mostrar por onde entrou, passou ou saiu. Só havia rastros de nós que morávamos na casa mesmo o que é normal. Intrigante não?
   - Com certeza.
   Uma voz se pronunciou e logo perceberam que a Senhora Harmiton estava na porta da cozinha e apenas prestava atenção até aquele momento.
   - Aquilo foi traumatizante demais e é melhor ser esquecido afinal o assassino sumiu e faremos o máximo para que nunca volte.
   Esse último comentário fora meio estranho e por certo tempo ficou na mente de Larry sem que ele entende-se o que sua mãe queria dizer. Depois de ir embora ainda não esquecera isso e sua noite foi difícil pois os pensamentos o cercavam sem deixar que o Sono chega-se e que descansa-se.
   Ele não podia deixar pra lá e cada vez procurava ainda mais sobre esse tal assassino e em uma de suas buscas cruzou caminho com um amigo que crescerá com ele que ao perceber o que ele estava fazendo a partir dos registros e livros que Larry carregava o amigo se assustou e antes de sair só se ouviu.
   - Algumas coisas são esquecidas para o bem de todos Larry. Cuidado!
   As coisas ficavam cada vez mais estranhas conforme ele se aproximava e em uma noite em casa lendo os livros que pegará para sua pesquisa ele deixa um copo cair no chão derramando o Whisky de seu interior e espalhando-se em cacos. Enquanto recolhia se cortou e virou rapidamente o rosto com tudo para o outro lado com uma cara de pavor.
   -"Não posso olhar! Mamãe sempre disse para mim evitar sangue porque tenho uma fobia muito grande e posso passar mal. Que homem ridículo que não pode ver sangue nem dele mesmo. -Pensará."
   Pega um pano e tampa o ferimento  forçando para estancar o sangue e só tira quando tem certeza que está melhor horas depois e se livra do trapo sem olhar para o sangue que agora ficará nele. Tomou um banho e foi descansar pois teria uma visita a uma casa que diziam ter sido o último lugar que foi visto o monstro um pouco depois de sua tentativa contra a Família Harmiton. Com toda sua pesquisa provavelmente descobriria tudo que precisava na casa assim que desse uma boa olhada no local.
   Ao chegar na casa no dia seguinte sentiu uma leve sensação de nostalgia que lhe pareceu muito estranha, afinal como poderia sentir algo assim por um lugar que nunca viverá? Pelo menos não pelo que lembrava.
   Ele rodou toda aquela Casa com essa leve sensação, mas sem lembrar o motivo ou achar algum tipo de solução para aquele caso e depois de algumas horas resolveu ir embora só que na porta da frente encontrou seus Pais. Sua mãe correu e o abraçou.
   Então um susurro.
   - Você não deveria estar atrás disso meu filho. Isso pode te levar por um caminho do qual não há volta...

Uma História para você. Parte.XII

“Não crio uma história ou um sonho, não é imaginação. É uma realidade para alguém ou pelo menos importante para as vidas de meus personagens. Eles precisam de mim para ser apresentados ao mundo e eu preciso que eles tenham um começo e um fim para sua felicidade. Todo mundo merece ter a chance de viver e ser ouvido.” [RicardoEthik]
12º Parte: O Perigo em sua Insanidade.

         - Mas que diabo está ocorrendo lá fora?
            - Visitas... Indesejadas.
            - É bom que seja entrega de comida, só assim que vou perdoar o incomodo.
            Os homens abriam a porta agora e logo se depararam com um grupo de oito caras. Um era enorme e parecia o líder, os outros pareciam perigosos também cada com um tipo de arma. Eles se surpreenderam com as pessoas dentro da cabana, logo o suposto líder falou.
            - Ai rapazes sinto muito, mas queremos passar a noite aqui e vocês vão ter que sair por bem ou por mal.
            Loki estava pensando nas palavras certas para aquele momento, mas antes que pude-se formular um plano Vash tomou as rédeas da situação.
            - Ai gordão fica na tua ok? Quer dormir? Vi uma casinha de cachorro lá fora antes de entrar – apontando para porta – é toda sua rapaz e faça bom proveito tem sorte que estou até que de bom humor pra deixar você usar ela.
            O Homem se irritou.
            - Pensa que é quem pra fala assim comigo seu idiota?
            - Ei, ei. É bom não abusa não hein, não to a fim de falar mais do que uma vez.
            - Acha que assusta a gente? Somos oito contra dois. Dois idiotas que acham que ter coragem vai ajuda-los agora.
            - Ai sua bola escrota! Ta abusando da minha boa vontade. Última chance, ou sai sem fala mais nada ou vai pagar pelas próximas palavras você e seu grupo de idiotas treinados.
            - Eu que... – antes que termina-se Vash puxou a arma e disparou sete vezes, mas ele continuava vivo. – Você é um péssimo pistoleiro hein.
            - Será?
            Quando o homem olhou em volta reparou que todos seus companheiros haviam morrido.
            - Agora é você coisa escrota. – Começou a puxar o gatilho na direção dele e então. – Bang!
            Nada ocorreu.
            - Olha vejam só! Minhas balas acabaram
            O Homem pareceu criar a esperança de sair vivo e puxou a faca que tinha em sua cintura, mas antes de poder correr caiu morto no chão e Vash completou com um sorriso no rosto.
            - Olha só, - virou para Loki – Não é que eu ainda tinha uma.
            E foi deitar deixando Loki impressionado com tudo que ocorrerá, mas principalmente com a frieza que aquele cara possuía. Matou sem problemas rapidamente e sem dó e ainda brincou com a vida daquele homem. Assustador, mas não tinha problemas com ele e mesmo assim não o temia, foi descansar também para continuar a caminhada logo de manhã.
            Acordou e Vash havia sumido pela primeira vez se viu confuso se estava aliviado ou preocupado por aquele cara estar solto sem ele saber aonde exatamente. Quando saiu da cabana viu ele sentado numa pedra ali perto da onde o declínio possibilitava uma bela visão daquele novo cenário sem areias.
            - Fantástica a vista não acha? Esse mundo é tão lindo, é triste imaginar que isso pode sumir conforme os dias agora.
            Loki o encarou e depois a paisagem.
            - Realmente é incrível esse mundo, mas ainda mais incrível é a oportunidade que temos de viver nele.
            Vash direcionou o olhar para ele.
            - Você tem razão! Vamos comemorar por nossas vidas. Chegamos à próxima cidade que deve ficar para oeste daqui, – apontou com o dedo a direção – e bebemos ate cair.
            Loki olha pra ele e ri.
            - Não sei se até cair. Mas topo bebermos.
            - Haha! Ok, você que manda. Vamos lá.
            Caminharam para seu novo curso sem compreender o porquê continuavam caminhando juntos, mas não importava mais. Aproveitar a vida era o principal lema dos dois agora seja com quem for ou como for.