sábado, 7 de abril de 2012

Contos... 2... Parte. I

Lembranças escritas em sangue. Parte. I


   Em uma cidade pequena com poucas pessoas iremos destacar um Homem trabalhador e aparentemente feliz que seguia sua vida calmamente. Esse que era chamado de Larry Harmiton, possuía uma antiga história borrada em sua mente e por isso vivia normalmente sem se importar com o passado, não adiantava perder seu tempo para se lembrar de coisas que não eram importantes. Lembrava de sua família, amigos, as últimas namoradas, tudo que achava importante lembrar.
   Seria tudo normal se não fosse por de repente se deparar com antigas histórias ocorridas em sua cidade que estavam sendo relembradas pelo povo.
   Aparentemente existia uma antiga história de uma criança que nasceu com uma mente perturbada na cidade e que crescerá mostrando ser muito perigosa até mesmo para as pessoas mais próximas. Essa pessoa foi um psicopata muito conhecido apelidado de Monstro Sangrento, mas nunca foi explicado o sumiço desse antigo assassino da cidade, simplesmente sumirá um dia e as mortes pararam.
   Uma história muito estranha que nunca teve uma explicação.
   Certo dia que fazia uma visita a biblioteca da cidade procurando um livro novo para ler se deparou com um grande livro de capa cinza, parecia bem velho e estava empoeirado. Esse livro eram registros de fatos ocorridos na cidade antigamente, vários e vários registros e lá ele encontrou e ao começar a ler percebeu que era exatamente o registro sobre os assassinatos do Monstro Sangrento.
   Mas como nas histórias os registros simplesmente acabavam depois de uma tentativa do assassino que havia falhado. Mas o que assustou Larry e que essa tentativa tinha sido contra seus pais na velha casa onde moravam e que ele se mudará a algum tempo já.
   Aquela noite ele teria que ter explicações sobre aquele fato nunca contado por eles e porque? Chegou a noite e Larry havia ido a casa deles que abriram a porta felizes por estar revendo o Filho.
   - Ei Larry, Filhão! Quanto tempo! - Começou o pai na porta.
   - Tudo bem Pai? Mamãe também está?
   - Sim, entre e vou chamar ela. Já que está aqui essa hora vai Jantar conosco certo?
   - Claro! Preciso conversar com vocês mesmo pode ser durante o Jantar.
   A Mãe feliz também por sua visita o conduziu até a mesa de Jantar e acrescentou um prato para ele. Não enrolou muito tempo e logo começou com as perguntas sobre o acontecido o que provocou espanto em ambos mas principalmente sua mãe que sentiu tontura e foi até a cozinha tomar um remédio.
   - Meu deus! Não pensei que fosse fazer isso com a Mãe.
   - O que esperava Larry? Ela foi a primeira que foi atacada aqui e essa história não é muito boa de se lembrar. Não sei o que poderia te contar além do que já sabe.
   - Alguns detalhes talvez? Você descobriram quem era? Como ele entrou essas coisas sei la.
   - Bem! Nunca foi descoberto sua identidade ele usava uma mascara sempre. Ele provavelmente arrombou a porta dos fundos, mas o que acho incrível foi que o fez sem causar grandes ruídos. A policia quando fez a pericia na casa toda falou que ele não havia deixado nenhum rastro que pude-se mostrar por onde entrou, passou ou saiu. Só havia rastros de nós que morávamos na casa mesmo o que é normal. Intrigante não?
   - Com certeza.
   Uma voz se pronunciou e logo perceberam que a Senhora Harmiton estava na porta da cozinha e apenas prestava atenção até aquele momento.
   - Aquilo foi traumatizante demais e é melhor ser esquecido afinal o assassino sumiu e faremos o máximo para que nunca volte.
   Esse último comentário fora meio estranho e por certo tempo ficou na mente de Larry sem que ele entende-se o que sua mãe queria dizer. Depois de ir embora ainda não esquecera isso e sua noite foi difícil pois os pensamentos o cercavam sem deixar que o Sono chega-se e que descansa-se.
   Ele não podia deixar pra lá e cada vez procurava ainda mais sobre esse tal assassino e em uma de suas buscas cruzou caminho com um amigo que crescerá com ele que ao perceber o que ele estava fazendo a partir dos registros e livros que Larry carregava o amigo se assustou e antes de sair só se ouviu.
   - Algumas coisas são esquecidas para o bem de todos Larry. Cuidado!
   As coisas ficavam cada vez mais estranhas conforme ele se aproximava e em uma noite em casa lendo os livros que pegará para sua pesquisa ele deixa um copo cair no chão derramando o Whisky de seu interior e espalhando-se em cacos. Enquanto recolhia se cortou e virou rapidamente o rosto com tudo para o outro lado com uma cara de pavor.
   -"Não posso olhar! Mamãe sempre disse para mim evitar sangue porque tenho uma fobia muito grande e posso passar mal. Que homem ridículo que não pode ver sangue nem dele mesmo. -Pensará."
   Pega um pano e tampa o ferimento  forçando para estancar o sangue e só tira quando tem certeza que está melhor horas depois e se livra do trapo sem olhar para o sangue que agora ficará nele. Tomou um banho e foi descansar pois teria uma visita a uma casa que diziam ter sido o último lugar que foi visto o monstro um pouco depois de sua tentativa contra a Família Harmiton. Com toda sua pesquisa provavelmente descobriria tudo que precisava na casa assim que desse uma boa olhada no local.
   Ao chegar na casa no dia seguinte sentiu uma leve sensação de nostalgia que lhe pareceu muito estranha, afinal como poderia sentir algo assim por um lugar que nunca viverá? Pelo menos não pelo que lembrava.
   Ele rodou toda aquela Casa com essa leve sensação, mas sem lembrar o motivo ou achar algum tipo de solução para aquele caso e depois de algumas horas resolveu ir embora só que na porta da frente encontrou seus Pais. Sua mãe correu e o abraçou.
   Então um susurro.
   - Você não deveria estar atrás disso meu filho. Isso pode te levar por um caminho do qual não há volta...

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